"Furacão Milton, que teve aumento 'explosivo' e pode ser um dos piores da Flórida nos últimos 100 anos, segundo Biden."
- Miguel Alvares
- 9 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Com ventos de 260 km/h, Milton deve tocar a costa de Tampa, nos EUA, na madrugada de quinta-feira. Fenômeno provocou desabastecimento e congestionamentos na Flórida.
O furacão Milton deve tocar a costa da Flórida, nos Estados Unidos, na madrugada de quinta-feira (10), segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês). Mais de 1 milhão de pessoas receberam ordens para sair de casa e procurar por abrigo imediatamente. A saída da população deixou cidades-fantasmas e provocou congestionamentos.
Nesta madrugada, os ventos do furacão chegaram a 260 km/h, ainda segundo o NHC, que prevê também que essa velocidade pode aumentar ainda mais. O Milton, ainda de acordo com o último boletim, seguia um furacão de categoria 5, a máxima da escala.
O furacão Milton uma força "explosiva" nos últimos dias, de acordo com o próprio NHC.
O presidente Joe Biden afirmou que "Milton" deve ser o pior furacão a atingir a Flórida em mais de 100 anos.
Uma das primeiras áreas que serão afetadas é a região metropolitana de Tampa, onde vivem mais de 3 milhões de pessoas. Por lá, as autoridades esperam estragos generalizados em casas e edifícios. Também há risco de inundações.
No entanto, outras áreas da Flórida também podem ser fortemente afetadas, como Orlando. A Disney, por exemplo, resolveu fechar parques temáticos na região a partir desta quarta.
O furacão Milton teve um crescimento de velocidade recorde para a época, pulando em poucas horas da categoria 2 para 5, a máxima na escala. A velocidade do vento de Milton aumentou 148 km/h em 24 horas — um ritmo que só é superado pelos furacões Wilma em 2005 e Felix em 2007.
O salto de categorias em um período tão curto é extremamente raro e assustou os meteorologistas, que previam inicialmente que o fenômeno chegasse à categoria 3.
Um dos motivos para o Milton ter se fortalecido tão rápido é o seu pequeno olho do furacão, considerado um "olho de alfinete", semelhante ao de Wilma, disse o pesquisador de furacões da Universidade Estadual do Colorado, Phil Klotzbach.
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